quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sumário da aula de 23 de Abril

Nesta aula, a Marta continuou a elaboração da apresentação Powerpoint acerca das alergias que podem afectar o Sistema Imunitário. A Vanda elaborou um diário de bordo que lhe competia e investigou as condições de participação na mostra regional de projectos a decorrer no dia 2 de Junho, na UBI, após o que dialogou com os restantes elementos do grupo acerca das mesmas. A Sónia pesquisou mais imagens para a apresentação acerca das alergias, elaborou um diário de bordo que lhe competia e descarregou, do blog, a entrevista que cada uma de nós deve realizar a alguns profissionais de sáude, distribuindo-as, de forma a que o possamos fazer com a maior brevidade. A Mónica não esteve presente nesta aula.

Marta Mariano

terça-feira, 21 de abril de 2009

Sumário da Aula

Nesta aula a Marta e a Sónia estiveram a trabalhar na apresentação multimédia que iremos expor na palestra que faremos em conjunto com o professor Luís Taborda sobre alergias e tudo o que diz respeito a esta doença auto-imune. A Vanda e a Mónica estiveram a pesquisar os preçários dos materiais que serão necessários para realizarmos os fantoches para o teatro que faremos como modo de divulgação do nosso projecto e estiveram a pesquisar contactos de possíveis infantários e escolas primárias, aos quais nos deslocaremos para divulgar o dito projecto.
Nesta aula todas contribuímos para avançarmos com a divulgação.

Sónia Fernandes

terça-feira, 14 de abril de 2009

Sumário da Aula

Na primeira aula do terceiro período, o grupo conversou sobre as actividades a realizar na divulgação do projecto, nomeadamente a palestra sobre a alergia e o teatro que queremos realizar em infantários e escolas primárias. Decidimos fazer as entrevistas que é a única coisa que falta no nosso trabalho teórico. Como queremos participar no Concurso Jovens Cientistas 2009, estivemos a submeter a nossa candidatura on-line.



Vanda Pires

terça-feira, 24 de março de 2009

Sumário da Aula

Nesta aula, preenchemos um questionário de auto-avaliação, de maneira a fazermos uma avaliação crítica sobre o desenvolvimento do nosso trabalho do projecto ao longo do 2º período, o trabalho de cada um dos elementos do grupo e indicando os tópicos que ainda faltavam resolver.

Sónia Fernandes

quarta-feira, 18 de março de 2009

Sumario do dia 17 de Março

Nesta aula a Marta estabeleceu contacto com o professor Taborda para combinar uma reuniao na qual vamos discutir alguns pontos sobre a realizaçao dos testes cutaneos e realizou a relatorio a apresentar nessa mesma reuniao. A Monica fez uma pesquisa sobre parasitas para os topicos que lhe correspondem. A Sonia e a Vanda procederam à recolha das fotos tiradas numa aula anterior, no entanto foi uma tarefa que levou a aula toda devido à má qualidade dos computadores.


Vanda Pires

quinta-feira, 12 de março de 2009

Sumário da aula de 12 de Março

Nesta aula, e uma vez concluída a experiência acerca da acção antibiótica sobre bactérias, as alunas dedicaram-se à continuação das pesquisas acerca dos tópicos a abordar e à execução da segunda actividade prática. Deste modo, a Marta esteve a elaborar uma pasta onde reuniu uma planificação das informações e dos documentos que será necessário enviar ao Ministério, para obter autorização para realizar o Estudo da Prevalência de Sensibilizações Polínicas numa População de Adolescentes. A Sónia pesquisou acerca da SIDA, um dos desequilíbrios do Sistema Imunitário mais importante e mais discutido na actualidade. A Vanda encontrou informações interessantes no âmbito do tópico pelo qual é responsável, o da análise social do Sistema Imunitário, tomando conhecimento de que as relações de afecto reforçam as defesas imunitárias. A Mónica pesquisou acerca dos antibióticos, debruçando-se sobre os seus processos de produção, aplicações e modo de actuação.

Marta Mariano

terça-feira, 10 de março de 2009

Sumário da Aula

Nesta aula prosseguimos com tarefas deveras importantes para a concretização dos nosso trabalho de projecto. Assim sendo, a Sónia e a Vanda concluiram a quantificação e qualificação da flora que rodeia o nosso recinto escolar, tendo sido elaborado uma tabela está presente a quantidade de cada espécie de árvore e o respectivo local onde se encontram. A Mónica e a Marta ligaram para o professor Taborda Barata, de modo a sabermos se ele conseguiu inscrever-se no site do Ministério, para termos autorização para executarmos os testes cutâneos na escola.
O nosso trabalho leva um bom desenvolvimento e todos os elementos estão empenhados.

Sónia Fernandes

quinta-feira, 5 de março de 2009

Quantificação e Qualificação da flora que rodeia o recinto escolar

Apresentamos agora uma tabela representativa da flora que rodeia o recinto escolar, onde se encontram os alunos que serão submetidos aos testes cutâneos (“prick tests”), de modo a percebermos a incidência que esta tem nos problemas alérgicos que os alunos da nossa escola podem possuir.


Espécie da Árvore Quantidade Local

Cedrus Atlantica:
4 Entrada de Baixo
2 Campos Melo
1 Jardim Exterior
1 Campo de Baixo
1 Entrada de Baixo
TOTAL 9

Prumuslauraceae:
6 Jardim Exterior
4 Campo de Baixo
3 Estacionamento
3 Pátio de Cima
3 Arredores da Estufa
2 Campo de Baixo
2 Arredores dos Pré Fabricados
1 Rampa de Entrada
TOTAL 24

Olaia:
2 Arredores dos Pré Fabricados
TOTAL 2

Prumuscerasitera:
1 Arredores dos Pré Fabricados
TOTAL 1

Macieira em Flor:
2 Campo de Baixo
1 Estacionamento
1 Rampa de Entrada
TOTAL 4

Pinacanta Espinheiro:
3 Estacionamento
3 Entrada de Baixo
2 Campos Melo
TOTAL 8

Pinheiro:
7 Jardim Exterior
2 Entrada de Baixo
2 Entrada de Cima
2 Rampa de Entrada
TOTAL 13

Pinuspinasterae Radiata:
1 Entrada de Baixo
TOTAL 1

Oliveiras:
2 Entrada de Cima
2 Campos Melo
1 Entrada de Baixo
TOTAL 5

Chamaecyparis Lamsoniana:
15 Jardim Exterior
9 Pátio de Cima
2 Estacionamento
2 Entrada de Baixo
2 Campos Melo
1 Rampa de Entrada
TOTAL 31

Choupos Brancos:
8 Entrada de Cima
6 Imediações da Entrada de Cima
4 Imediações da Entrada de Baixo
4 Estacionamento
2 Campo de Baixo
2 Campo de Cima
1 Campos Melo
TOTAL: 26

Ginkgo Biloba:
6 Arredores dos Pré Fabricados
TOTAL: 6

TOTAL 130

Sónia Fernandes e Vanda Pires

terça-feira, 3 de março de 2009

Sumario do dia 3 de Março

Durante esta aula, a Monica e a Marta realizaram a ultima contagem das colónias de bacterias enquanto que a Vanda e a Sónia terminaram a contagem da flora do recinto escolar e tiraram algumas fotografias.

Vanda Pires

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Doenças e Desequilíbrios do Sistema Imunitário

O Sistema Imunitário preserva a integridade do corpo humano face ao seu ambiente, tendo um papel fulcral na defesa contra agentes infecciosos ou parasitários. Também previne certas desordens internas, nomeadamente destruindo células tumorais. Estes “combates” permanentes têm se ser controlados para que não se virem contra a própria pessoa. A intensidade das reacções imunitárias deve ser ajustada, ou seja, deve ser suficientemente intensa para a eliminação dos agentes patogénicos, mas não em demasia, prejudicando o indivíduo. Além disso, deve ser específica e adaptada ao agente patogénico. Por vezes, pessoas aparentemente semelhantes (mesmo sexo, idade, peso, boa saúde) reagem de modo diferente perante o mesmo agente patogénico.
Sabe-se que há pessoas que apresentam febre durante uma gripe ou mesmo depois de uma vacina, e outras não. Esta desigualdade é, por vezes, adquirida (desnutrição, idade, existência de patologias que perturbam o sistema imunitário); outras vezes tem uma componente genética, o que leva à produção de mediadores químicos que intervêm na imunidade de maneira diferente. Os mediadores químicos são diversos, exercendo um controlo mútuo complexo. Qualquer desequilíbrio nesses mediadores pode criar situações de anormalidade no funcionamento do sistema imunitário humano, por vezes graves. O sistema imunitário, desenvolvendo múltiplas acções complexas, pode, pois, desregular-se ou possuir algumas deficiências. Estas situações tornam o indivíduo muito vulnerável a infecções ou conduzem a reacções violentas contra elementos do ambiente normalmente tolerados.

- Alergias:

As alergias são reacções de hipersensibilidade a certos antigénios ambientais, os alergénios. Pólen, ácaros, pó, esporos, pêlo de animais, certos produtos químicos e alimentares, por regra inofensivos, são alergénios comuns para algumas pessoas desencadeando uma resposta aberrante do sistema imunitário. Esta resposta violenta pode acarretar consequências graves como lesões de tecidos e órgãos. A libertação de histamina (mediador químico) por algumas células de defesa desencadeia uma resposta inflamatória intensa que é responsável pelos sintomas de alergia, como, por exemplo, espirros, erupções cutâneas e contracção dos músculos das vias respiratórias. As alergias correspondem a estados de hipersensibilidade por parte do sistema imunitário podendo ser imediata ou tardia, como a alergia de contacto.

- Doenças Auto-Imunes:

Os linfócitos são normalmente tolerantes em relação aos antigénios do próprio indivíduo. Ao dar-se a maturação dos linfócitos T no timo, aqueles que apresentam uma forte afinidade para os antigénios do próprio indivíduo são eliminados ou ficam inactivados, impedidos de agir. O timo funciona, assim, como um crivo, que só deixa passar os linfócitos com pouca ou sem afinidade para os antigénios do próprio indivíduo (auto-antigénios), o que permite a tolerância em relação ao próprio. Um processo idêntico acontece com os linfócitos B na medula óssea. Diversas causas podem, no entanto, romper esta tolerância e, muitas vezes, o organismo produz anticorpos e células T sensibilizadas contra alguns dos seus próprios tecidos, o que provoca a lesão e alteração das funções dessas células. Certas doenças, como a diabetes insulinodependentes, a artrite reumatóide e a esclerose em placas, a lúpus e a alopécia são exemplos das inúmeras doenças auto-imunes existentes.

->Diabetes insulinodependentes: são destruídas as células do pâncreas que produzem insulina, chamadas ilhotas de Langerhans;

Fig.1 - Indivíduo a injectar-se com insulina.

->Artrite reumatóide: é caracterizada pela destruição da cartilagem articular pelo sistema imunitário, o que causa deformação das articulações;

Fig.2 - Vusualização de artrite reumatóide nas mãos desta senhora.

->Esclerose em placas ou esclerose múltipla: os linfócitos T destroem a mielina dos neurónios. Esta doença provoca alterações neurológicas, como por exemplo, perturbações sensitivas, formigueiros, falta de acuidade visual, desequilíbrio e dificuldades motoras dos membros inferiores;

Fig.3 - Representação da consequência da destruição da mielina dos neurónios.

->Lúpus: o sistema imunitário produz anticorpos contra vários tipos de moléculas próprias, incluindo histonas e DNA, é caracterizada por erupções da pele, febre, artrite e disfunção renal;

Fig.4 - Criança com lúpus.

->Alopécia: caracteriza-se pela redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma detrminada área da pele. Esta doença apresenta várias causas, podendo ter uma evolução progressiva, resolução espontânea ou controlada com tratamento médico. Pode ser provocada por factores hereditários, situações traumáticas, neuróticas entre outras;

Fig.5 - Indivíduo com alopécia areata subtotal.

- Imunodeficiência:

Existem indivíduos que apresentam diferentes deficiências no sistema imunitário. Os indivíduos que não possuem linfócitos T, ou têm défice dessas células, são muito sensíveis a vírus e a infecções bacterianas intracelulares, enquanto que aqueles que não possuem linfócitos B estão sujeitos a infecções extracelulares causadas por muitas bactérias e outros agentes. Há ainda casos em que se verifica a deficiência de fagócitos ou de outros intervenientes do sistema imunitário. Como todos os agentes do sistema imunitário interagem, desde que um deles falte, todas as linhas de defesa ficam perturbadas. A imunodeficiência pode ser congénita ou adquirida.

->Imunodeficiência congénita ou inata: a desordem mais séria do sistema imunitário é aquela em que os indivíduos não possuem linfócitos B nem linfócitos T. As crianças com esta deficiência são extremamente sensíveis à menor infecção e têm de viver isoladas, em ambientes completamente esterilizados. A deficiência considerada é devida a um funcionamento anormal da medula óssea, assim um enxerto de medula óssea compatível pode ser um tratamento eficaz, assim como a terapia génica;

Fig.6 - Criança a viver num meio esterilizado devido à imunodeficiência inata.

->Imunodeficiência adquirida: o caso mais paradigmático na actualidade é o da SIDA. O HIV, responsável por esta doença, infecta as células que possuem receptores sobre os quais o vírus se pode fixar. As principais células que possuem esses receptores são macrófagos e certos linfócitos T. A morte dos linfócitos T pela presença do vírus tem como consequência o enfraquecimento progressivo do sistema imunitário. Os vírus que se encontrem no interior de células infectadas escapam à acção dos anticorpos. Um indivíduo infectado pelo HIV reage à sua presença produzindo os anticorpos, sendo denominado por seropositivo, que mesmo sem a presença de sintomas clínicos pode transmitir o HIV, vírus da SIDA. É conveniente referir de forma breve como se dá a contaminação “silenciosa” do HIV, não desencadeando imediatamente uma doença aguda. No interior da célula hospedeira, o RNA viral é transcrito para DNA pela actuação da enzima transcriptase reversa e o DNA é integrado no genoma. Quando activo, o DNA viral dirige a produção de novos vírus que causam a destruição de célula hospedeira e infectam novas células. A diminuição progressiva do número de linfócitos T deixa o organismo muito susceptível a doenças oportunistas e a cancros. Ainda não existe, infelizmente, cura nem vacina para esta doença, mas a sua progressão pode ser retardada por drogas inibidoras da transcriptase reversa e das proteases e inibidores da ligação do vírus às células hospedeiras.

Fig.7 - Fixação dos vírus nas células.


O Homem é um ser de grande complexidade anatómica e funcional, onde cada célula faz parte de um tecido, estrutura que integra um dado órgão que, por sua vez, interage com outros órgãos para formar um sistema e que os diferentes sistemas de órgãos do corpo humano funcionam em harmoniosa interdependência e que o bom funcionamento de qualquer um deles, depende a saúde e qualidade de vida de cada um de nós. Um dos sistemas que constitui cada ser humano é o sistema Imunitário cuja função principal é proteger o organismo de cada indivíduo contra agentes agressores. Contudo, não é raro que esse sistema falhe ou que tenha algum tipo de deficiência, o que deixa o indivíduo vulnerável a vários agentes agressores ou a sofrer as consequências de reacções violentas contra elementos do ambiente normalmente tolerados.


Sónia Fernandes

Sumário da aula de 26 de Fevereiro

Nesta aula, continuámos as tarefas que têm estado em curso desde as últimas aulas. A Vanda e a Sónia progrediram na quantificação das árvores que constituem a flora que rodeia o recinto escolar, tendo concluído a contagem das árvores da parte inferior da Escola Secundária Campos Melo. A Marta e a Mónica continuaram a análise periódica dos resultados da experiência com microrganismos, tendo a Marta observado as colónias de gactérias, os fungos e os antibióticos ao microscópio binocular e registado fotograficamente as observações e a Mónica contado as colónias de todas as Caixas de Petri.

Marta Mariano

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Sumário da Aula de 19 de Fevereiro

Nesta aula iniciámos e progredimos nas actividades necessárias ao nosso trabalho de projecto, nomeadamente no que diz respeito à parte experimental. Assim sendo, a Vanda e a Sónia iniciaram a contagem das árvores, que fazem parte da flora que rodeia o nosso recinto escolar, de modo a sabermos qual a incidência que têm nas alergias dos alunos da nossa escola. A Mónica e a Marta, prosseguiram com a contagem das colónias de bactérias das diversas caixas de petri, tirando fotografias dessas mesmo, de maneira a analisarmos o desenvolvimento que estas têm, tanto quando se encontram livres, como na presença de antibióticos.
Conclui-se assim desta aula que a parte experimental tem sido bastante produtiva e na qual nos temos debruçado com bastante empenho.

Sónia Fernandes

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Sumario da aula de 12 de Fevereiro

Nesta aula a Marta elaborou o relatorio da experiencia descarregando as respectivas fotos para o blogue e com a Sónia tambem visualizou algumas bacterias na lupa binocular. A Sónia fotografou as bacterias e pesquisou acerca da rinite alergica. A Vanda fez pesquisas acerca da psicossomatica e a Mónica fez a contagem das colonias de todas as caixas de petri no contador de colonias.


Vanda Pires

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Sumário da aula de 10 de Fevereiro

Nesta aula, todos os elementos do grupo se dirigiram ao laboratório de Biologia da escola, de modo a desenvolver a experiência que permite responder à questão “Como actuam ao antibióticos sobre as bactérias?”. Já tínhamos tentado a experiência anteriormente, mas a grande contaminação dos meios de cultura por fungos (visível nas fotografias que se seguem) impediu a observação de qualquer tipo de resultado e a consequente tirada de conclusões. O que fizemos foi dissolver dois cubos nutritivos num litro de água, deixando ferver. Este preparado foi, depois, filtrado. Seguidamente, juntámos ao filtrado 20 g de agar e três colheres de glicose, deixando ferver novamente. Usando um distribuidor, e dentro da câmara de fluxo, para evitar contaminação, colocámos 25 mL de meio de cultura em cada caixa de Petri. Deixámos uma caixa de Petri fechada (controlo) e as restantes foram inoculados com bactérias do ar, de dedos e de esferográficas.

















Fig. 1 – Caixas de Petri da experiência anterior com elevado grau de contaminação fúngica.

















Fig. 2 – Caixa de Petri da experiência anterior pequeno grau de contaminação fúngica.

















Fig. 3 – Base nutritiva do meio de cultura pronta a ser filtrada.

















Fig. 4 – Filtração da base nutritiva.

















Fig. 5 – Pesagem do agar.


Marta Mariano

Relatório da primeira experiência

Questão-problema:

Como actuam os agentes antibióticos sobre as bactérias?

Material:

• 200 g de carne de frango;
• 0,5 l de água;
• 4 g de mel;
• 0,5 g de bicarbonato de Sódio;
• 4 g de agar;
• Balões de Erlenmeyer;
• Funil;
• Papel de filtro;
• Algodão;
• Papel de alumínio;
• Panela de pressão;
• Caixas de Petri;
• Pipetas;
• Tubos de ensaio;
• Água esterilizada.

Protocolo Experimental:

• Cozer o frango na água e verter o caldo resultante para o balão de Erlenmeyer;
• Filtrar 200 ml do caldo nutritivo obtido, utilizando o funil e o papel de filtro;
• Adicionar 4 g de mel;
• Adicionar 0,5 g de bicarbonato de sódio;
• Adicionar 4 g de agar;
• Vedar correctamente o balão com o filtrado com algodão e papel de alumínio e ferver em pressão durante 20 min;
• Distribuir pelas caixas de Petri, no interior de uma câmara de fluxo, de modo a evitar contaminação externa;
• Deixar arrefecer e solidificar o meio de cultura;
• Manter uma caixa de meio de cultura estéril (controlo);
• Abrir uma cápsula de Lacteol e de Antibiophilus (medicamentos com bactérias) em tubos de ensaio com 3 ml de água esterilizada e agitar bem;
• Pipetar uma gota da suspensão para as caixas de Petri;
• Preparar os antibióticos disponíveis de acordo com as instruções do fornecedor;
• Pipetar uma gota de antibiótico para as caixas de Petri;
• Colocar as culturas numa estufa, a cerca de 25º C.

Nota: Optámos por pipetar cada tipo de suspensão bacteriana para quatro caixas de Petri. Em uma de cada tipo não colocámos antibiótico, para que se possa comparar o crescimento bacteriano normal com o crescimento em presença de antibióticos. Em cada uma das restantes três colocámos os três tipos de antibióticos de que dispúnhamos.















Fig. 1 – Filtração do caldo nutritivo.





















Fig. 2 – Adição do agar.



















Fig. 3 – Repartição do meio de cultura pelas caixas de Petri;



















Fig. 4 – Arrefecimento do meio de cultura no interior da câmara de fluxo;





















Fig. 5 – Colocação da suspensão bacteriana num dos meios de cultura.




















Fig. 6 – Aspecto de um meio de cultura logo após a inoculação.



Observações:

Após quatro dias, as amostras não apresentam crescimento bacteriano e verifica-se que várias caixas de Petri sofreram contaminação fúngica.























Fig. 7 – Início da contaminação fúngica (mancha esverdeada à direita) e antibiótico (mancha à esquerda). Crescimento bacteriano não observável. O mesmo se verifica em todos os outros meios de cultura, embora haja graus de contaminação fúngica mais reduzidos.


Após sete dias, as amostras estão fortemente contaminadas por fungos, sendo impossível observar quaisquer resultados.


















Fig. 8 – Contaminação fúngica muito avançada. O mesmo se observa em todas as caixas de Petri, embora algumas tenham bastante menor grau de contaminação. Nenhuma apresenta vestígios de crescimento bacteriano. As manchas esverdeadas e a mancha branca são fungos. Os limites esbranquiçados são constituídos por cílios (prolongamentos celulares que lhes permitem a nutrição).


















Fig. 9 – Caixa de Petri com muito menor grau de contaminação, mas sem qualquer desenvolvimento bacteriano. A mancha escura é constituída por fungo, o contorno branco é formado pelos seus cílios. As manchas esbranquiçadas que percorrem transversalmente a caixa de Petri resultam de condensação no interior da caixa, não representando qualquer organismo vivo.


Conclusões:

A experiência foi mal sucedida, uma vez que a forte contaminação fúngica impediu que se observasse a acção de antibióticos sobre agentes bacterianos, impossibilitando a tirada de conclusões.
Recorrendo a um protocolo alternativo, tentaremos uma experiência mais bem sucedida, com o mesmo objectivo.




Marta Mariano

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Sumário da Aula

Nesta aula tratámos de vários assuntos relacionados com o nosso projecto sobre o Sistema Imunitário Humano. Assim a Marta, Sónia e Vanda deslocaram-se ao Conselho Executivo, para falarem com o Presidente da Escola, de modo a saber de que forma o professor Taborda deveria proceder de modo a pedir autorização para executarmos os testes cutâneos na escola. De seguida enquanto a Vanda fazia algumas pesquisas acerca dos seus tópicos de trabalho, a Marta enviou um e-mail ao professor Taborda de modo a transmitir o que tinha sido dito no Conselho Executivo e a Sónia depois de ter pesquisado alguma informação sobre alergias foi fotografar as caixas de petri, onde se encontravam as diferentes bactérias e antibióticos. Verificámos que houve fungos que se desenvolveram nalgumas caixas, enquanto o controlo se encontra bem limpo, e é notório algum crescimento das bactérias, tanto nas caixas onde apenas se encontram estas, como naquelas em que se encontra o antibiótico onde se vê o desenvolvimento da substância que provocará a morte das bactérias. Nesta aula a Mónica não pode estar presente daí o nome dela não ser referido nas tarefas efectuadas.

Sónia Fernandes

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Diário de Bordo

Nesta aula, eu em colaboração com a minha colega Vanda dirigimo-nos ao laboratório de Biologia para observarmos o desenvolvimento das bactérias. A minha colega Sónia elaborou um texto sobre a Rinite Alérgica, doença associada a falhas do Sistema Imunitário. Enquanto isso, a Marta elaborou um texto sobre a Resposta Inflamatória, para constar na palestra, que realizaremos na escola.

Mónica Sardinha

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Alergias - Um desequilíbrio do Sistema Imunitário


As alergias têm vindo a aparecer de forma cada vez mais violenta, principalmente em indivíduos mais jovens e que moram principalmente nas grandes cidades onde os índices de respirabilidade do ar se têm vindo a degradar de ano para ano. No nosso quotidiano ao analisarmos os noticiários durante a Primavera, ou até outras estações vemos as urgências hospitalares repletas de pessoas com um variadíssimo rol de alergias, desde crianças a adultos, com as quais podemos contactar e que manifestam por vezes alergias comuns como a rinite alérgica, asma, conjuntivites que até nós podemos já ter experimentado.

Mas afinal de contas o que é uma alergia?
Uma alergia não passa de uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância estranha ao organismo (alergénios), uma hipersensibilidade imunológica a um estímulo externo específico.

Esta hipersensibilidade pode ser de dois tipos:
- Hipersensibilidade imediata: é a forma de alergia mais frequente e manifesta-se imediatamente após o contacto com o alergénio.
- Hipersensibilidade tardia: é a forma de alergia que leva mais de 12 horas para se desenvolver e é devida a reacção imunitárias medidas por células. Pode citar-se como exemplo deste tipo de hipersensibilidade a alergia de contacto.

Quais são os principais alergénios/agentes alérgicos (substancias que provocam uma reacção do sistema imunitário, uma alergia)?
Os principais alergénios existem no meio ambiente como os ácaros, o pólen, os fungos, os pêlos de animal, o pó e determinados alimentos.

Existem três tipos de alergias:
• Respiratórias
• Alimentares
• Dermatológicas
Sendo as alergias respiratórias as mais comuns, incluindo a rinite alérgica, asma, febre dos fenos entre outros.

Qual a sintomatologia das reacções alérgicas?
Existem diversos sintomas que nos indicam que estamos perante uma reacção alérgica a alguma substância, estes podem ser:
-Espirros
-Nariz obstruído
-Coriza (secreção nasal aquosa e fluída)
-Prurido (comichão) nos olhos, garganta ou em qualquer outra parte do corpo
-Lacrimiejação ocular
-Erupções cutâneas
-Urticária


Associado a hipersensibilidade, existem quatro tipos de reacção alérgica, sendo eles:
Tipo I ou choque anafilático – O choque anafilático é uma reacção alérgica intensa que ocorre minutos após a exposição a uma substância causadora de alergia (aproximadamente um quarto de hora depois), o alergénio. Esta reacção é mediada por determinadas substâncias como a histamina, em células da mucosa respiratória, mucosa intestinal e epiderme, e em determinados leucócitos (mastócitos e basófilos). À medida que a reacção progride, algumas substâncias com alto poder inflamatório são sintetizadas. Quando ocorre um choque anafilático, na maioria dos casos o paciente fica lívido, com a pele fria, sente uma ansiedade extrema, podendo mesmo desmaiar. A pulsação, apesar de acelerada, rapidamente se torna imperceptível, as pupilas dilatam, a respiração torna-se ofegante e a tensão arterial baixa, o que provoca uma deficiente distribuição sanguínea por todos os órgãos. O mais grave ocorre quando o cérebro não recebe oxigénio em níveis normais, o que poderá implicar o seu colapso. Convém referir, que sem uma pronta intervenção médica, na maioria dos casos, o doente não sobrevive. Em alguns casos pode restringir-se unicamente a náuseas e indisposição, no entanto, nos casos graves o tratamento é mais complexo e requer injecções de epinefrina (adrenalina), hidrocortisona, anti-histamínicos e inalações de oxigénio.

Tipo II ou citotóxico – É uma reacção que ocorre, por exemplo, em algumas doenças auto-imunes como a tireoidite, onde a pessoa forma anticorpos contra elementos (órgãos e tecidos) de si próprio. São bons exemplos disso a rinite alérgica, certos tipos de Asma Brônquica aguda, ou reacções alérgicas de tipo imediato a drogas.

Tipo III ou imunocomplexos – É uma reacção que se caracteriza pela formação de complexos antigénio/anticorpo (imunocomplexos), os quais se depositam em tecidos ou entram na circulação sanguínea. Os imunocomplexos atraem mediadores da inflamação, o que determina lesões localizadas em certos órgãos ou espalhadas por todo o corpo.

Tipo IV ou celular – É uma reacção mediada por linfócitos e seus produtos, as linfocinas, libertadas mediante o contacto com o antigénio, cujo exemplo típico é a reacção tuberculínica, encontrando-se este mecanismo também na rejeição de transplantes e nas chamadas dermatites de contacto. Esta representa a reacção alérgica mais tardia.


As alergias podem também ter origem genética, numerosos estudos concluiram que a potencialidade de os descendentes terem alergias é muito maior se os seus progenitores também manifestarem estes problemas.

Umas das curiosidades relacionada com este tema é que o stress potencia a reacção alérgica pois provoca uma maior emissão de adrenalina, o que diminui a irrigação sanguínea no sistema digestivo, reduzindo a capacidade de digestão dos diversos alimentos.

Sónia Fernandes

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Sumaria da aula de 27 de Janeiro

Esta foi mais uma das aulas em que nos dirigimos ao hospital para, com o professor de imunologia, aprendermos a fazer os testes cutaneos. Assim, a Sonia e a Monica fizeram os testes cutaneos à Vanda e à Marta, respectivamente.
O professor sugeriu que fizéssemos uma palestra na escola sobre o trabalho desenvolvido relativamente às alergias.
Por ser uma aula prática tornou-se bastante motivante, deixando todos os elementos entusiasmados para a realizaçao deste trabalho de projecto.


Vanda Pires

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Sumário da aula de 22 de Janeiro

Nesta aula, os elementos do grupo fizeram o seguinte:

Mónica- pesquisa acerca dos tipos de organismos patogénicos (tinha planeado recolher fotografias das árvores indicadas na lista a fornecer pela professora, mas tais planos foram alterados);
Marta- organização da lista de alunos aleatoriamente seleccionados para se submeterem aos testes cutâneos de alergias e distribuição das autorizações em grupos referentes às turmas onde posteriormente devem ser distribuídas;
Sónia- impressão do comunicado a pedir a colaboração dos directores de turma e escrita dos seus nomes e turmas nesses comunicados;
Vanda- impressão da lista de alunos aleatoriamente seleccionados, agrafando-a aos comunicados a enviar aos directores de turma, de modo a que saibam a que alunos devem entregar as autorizações.

Marta Mariano

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Alexander Fleming - O pai dos antibióticos

Uma nova era abriu-se para a medicina com a descoberta acidental da penicilina por Fleming. O primeiro de uma longa série de antibióticos tornou facilmente curável grande número de doenças anteriormente fatais.

Alexander Fleming nasceu em 6 de Agosto de 1881, em Lochfield, no condado escocês de Ayr, no Reino Unido. Formou-se na escola de medicina do Hospital Saint-Mary, em Londres, e logo começou a pesquisar os princípios activos anti-bacterianos, que acreditava não serem tóxicos para o tecido humano. Durante a primeira guerra mundial, serviu no corpo médico da Marinha, sem interromper as pesquisas. Terminada a guerra, foi nomeado professor de bacteriologia do Hospital Saint-Mary e, mais tarde, director adjunto. Em 1921, Fleming identificou e isolou a lisozima, uma enzima bacteriostática (que impede o crescimento de bactérias) presente em certos tecidos e secreções animais, como a lágrima e a saliva humana, e na albumina do ovo.

Em 1928 era professor do colégio de cirurgiões e estudava o comportamento da bactéria Staphylococcus aureus quando observou uma substância que se movia em torno de um fungo da espécie Penicillium notatum, demonstrando grande capacidade de absorção dos estafilococos. Fleming baptizou essa substância com o nome de Penicilina e, um ano mais tarde, publicou os resultados do estudo no British Journal of Experimental Pathology. Não pareciam então promissoras as tentativas de aplicar esse material ao tratamento das infecções humanas, devido à sua instabilidade e falta de potência. Anos depois, um grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford interessou-se pela possibilidade de produzir Penicilina estável para fins terapêuticos. Uma década após a publicação da pesquisa de Fleming, os americanos Ernst Boris Chain e Howard Walter Florey conseguiram isolar a Penicilina em estado anidro, ou seja, na ausência de humidade. Em 1941, o novo produto começou a ser comercializado nos Estados Unidos, com excelentes resultados terapêuticos no tratamento de doenças infecciosas.

Fleming foi reconhecido universalmente como descobridor da Penicilina e eleito membro da Royal Society em 1943. Um ano depois, foi sagrado cavaleiro da coroa britânica. Em 1945, Sir Alexander Fleming obteve novo reconhecimento pelo seu trabalho de pesquisa ao receber o Prémio Nobel de Fisiologia e Medicina, junto com os americanos Chain e Florey. O cientista teve oportunidade de acompanhar a repercussão de sua descoberta e a evolução dos antibióticos, medicamentos dos mais utilizados no mundo e responsáveis pela cura de doenças graves, como a tuberculose. Morreu em Londres, em 11 de Março de 1955, com 74 anos.


Mónica Sardinha

Questionário

Testes Cutâneos - Questionário


Responda a este questionário com o seu educando, para que identifiquemos os factores que podem influenciar os resultados dos testes cutâneos de alergias que autorizou o seu educando a realizar.


Idade:

Sexo: Feminino: ( ) Masculino: ( )

Local de habitação:

Tens algum problema de alergias que já fosse detectado anteriormente?




Se sim, a que substâncias (ex: pelo de gato, pólenes,…)?




Tomas alguma medicação para as alergias ou outro problema de saúde?
Em caso afirmativo, quais os medicamentos e a que problema se destinam?










(A preencher pelo médico)
Resultado dos testes:









Agradecemos a colaboração!



Nota: Este questionário pode vir a sofrer algumas alterações pois ainda não foi apresentado e aprovado pelo supervisor Luís Taborda Barata.

Sónia Fernandes

Comentário à Notícia Publicada

Na minha opinião a noticia que coloquei no blog, retirada do site www.huc.min-saude.pt/docs/antibservurgencia.doc, faz todo o sentido. Todos os utentes (principalmente os da área de Coimbra) têm grandes expectativas a nível dos Hospitais Universitários de Coimbra, e assim sendo, depositam neles um grande voto de confiança e que qualquer motivo que os leve lá seja resolvido imediatamente. Logo, por estas razões, por este voto de confiança que os utentes dão aos Hospitais Universitários de Coimbra (HUC), foi recomendado a estes, pela parte do Ministério da Educação, uma menor administração de antibióticos aos utentes que lá se apresentam. Maior parte dos utentes que se apresentam no serviço de urgência segue quase sempre para um serviço ambulatório (Conjunto de consultórios, com várias especialidades médicas, preparadas para pronto atendimento em pequenos procedimentos (suturas, pequenas cirurgias, etc.) e consultas), logo uma administração de algum antibiótico vai apenas dar alguma segurança ao utente e ao médico pois supõe-se que o problema fica resolvido. No entanto, esta opinião está errada porque por vezes as bactérias que estão a prejudicar o sistema imunitário dos utentes está presente no próprio serviço ambulatório, havendo uma resistência bacteriana aos antibióticos administrados para o combate destas determinadas bactérias. Por isso a administração de antibióticos deve ser feita quando pode resolver o problema definitivamente ou quando são infecções nosocomiais, infecções que se podem obter no ambiente hospital, mas que são criadas por microrganismos do próprio paciente.
Concluindo, a administração de antibióticos deve ser controlada, pois embora ainda não seja um problema muito grave, pode ir piorando e acarretar consequências muito negativas como pneumonias, doenças renais, hepatites, alergias cutâneas e muitas outras, podendo mesmo provocar a morte, isto tudo porque as bactérias tomam resistência fase aos antibióticos, não havendo medicamento que seja capaz de destruir a bactéria.

Sónia Fernandes

Doença de Behçet

A Doença de Behçet é uma perturbação do sistema imunitário que se traduz no excesso de actividade do sistema imunitário que, normalmente protege o corpo contra infecções produzindo inflamações controladas, neste caso torna-se hiperactivo e passa a produzir inflamações imprevisíveis e exageradas.
As razões que levam ao aparecimento da Doença de Behçet ainda são desconhecidas mas considera-se importante que exista um “terreno” propício para que a doença se desenvolva, bem como a presença de “agressores” que a desencadeiem. Relativamente ao “terreno” sabe-se que as pessoas portadoras do HLA B51 (marcador presente nos glóbulos brancos) são mais sensíveis a desenvolver esta doença. Quanto aos “agressores” sabe-se que vários alimentos nomeadamente, chocolate, frutos secos ou citrinos podem desencadear aftas com muita facilidade e também factores de carácter hormonal e emocional.
Esta é uma doença que evolui por surtos em que cada fase com sintomas pode durar desde semanas a meses. As manifestações mais frequentes são as aftas da boca e das áreas genitais, mas também manifestações na pele como pseudofoliculite e eritema nodoso, ou lesões parecidas com as do acne. Outras estruturas também podem ser afectadas como manifestações oculares, nas articulações, vasos sanguíneos, tubo digestivo e até mesmo no SNC.
A maioria das pessoas portadoras da doença faz uma vida normal aprendendo a conviver com os períodos críticos pois o sistema imunitário também “envelhece”, pelo que, com o passar dos anos vai fazer com que esta doença vá perdendo a sua intensidade. Raramente, quando compromete o SNC ou determinados vasos em localizações críticas, é que pode tornar-se uma doença mortal. No entanto, se não tratada adequadamente, pode levar à cegueira ou criar lesões irreversíveis.
Embora actualmente incurável, a doença tem tratamento. Para isso, utilizam-se medicamentos de natureza variada tais como anti-inflamatórios, analgésicos e anticoagulantes.
A Doença de Behçet exige a colaboração de uma equipa multidisciplinar, devendo haver uma estreita ligação entre o médico de medicina geral e familiar e os especialistas neste tipo de doença, geralmente médicos de medicina interna ou reumatologistas. No entanto, é frequente haver necessidade da intervenção de outras especialidades, assim como a de outros técnicos tais como enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, entre outros.

• http://www.spmi.pt/docs/nedai/doencabehcet_v2.pdf


Vanda Pires

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Sumário da Aula

Nesta aula dirigimo-nos ao Hospital Pêro da Covilhã, para nos encontrarmos com o professor de Imunologia, médico da área de alergias, Luís Taborda Barata, para este nos ensinar a executar os prick tests, pois seremos nós a fazer os respectivos testes cutâneos a alguns alunos da escola, havendo como não poderia deixar de ser, a supervisão do médico já referido, sendo este a interpretar os resultados dos testes. Assim sendo, a Sónia e a Marta submeteram-se aos testes que se destinavam apenas a saber se haveria reacções alérgicas a pólenes, a certas plantas e árvores, pois são estas substâncias que rodeiam o nosso recinto escolar. A Marta e a Sónia foram exemplos de pessoas que reagem às substâncias e que não reagem, pois a Marta reagiu positivamente a algumas substâncias, onde lemos os milímetros da pápula correspondente a cada reacção, enquanto a Sónia não teve nenhuma reacção alérgica a nenhuma daquelas substâncias, reagindo apenas, como tem de ser em todas as pessoas, o controlo positivo, sinal que a nossa pele é capaz de reagir à histamina, ocorrendo respostas imunológicas. O médico explicou-nos como se procedia na realização dos testes e assim a Vanda fez os testes à Sónia, e a Mónica à Marta.
Esta aula motivou-nos bastante para o desenvolvimento do nosso projecto pois é uma actividade que está ao nosso alcance, havendo uma grande atenção por parte do professor que nos deu opiniões sobre algumas tarefas que devíamos desenvolver. Assim na próxima terça-feira será a vez da Sónia e da Marta efectuarem os testes à Vanda e à Mónica.

Sónia Fernandes

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sumário da Aula

Nesta aula, propus-me a redigir a autorização que posteriormente será enviada aos Encarregados de Educação dos alunos que serão envolvidos na realização da componente experimental (neste caso, na realização dos testes cutâneos de alergia) do nosso projecto, uma vez que é conveniente a autorização dos mesmos. Pesquisei ainda, através da internet, informação sobre o processo de randomização, já que para que o possamos utilizar deveremos saber mais acerca do mesmo e ainda para a elaboração do relatório da componente experimental, pois trata-se de um dos processos necessários à mesma. A minha colega Marta, redigiu e enviou um e-mail ao professor Luís Taborda Barata, que se encontra a apoiar-nos na realização do projecto, para obter informações sobre os próximos passos que deveremos realizar na execução do mesmo. Realizou ainda uma pesquisa e posteriormente escreveu alguns textos sobre alergias. A Vanda escreveu o diário de bordo da aula passada, já que estivemos no hospital com o professor, actualizou também o blogue do nosso projecto para que os seus visitantes tenham sempre o máximo de informação. A Sónia realizou o questionário que os participantes na realização dos testes deverão preencher, já que é fulcral à identificação de possíveis factores que poderão influenciar os resultados dos mesmos.

Mónica Sardinha

Sumário da aula

Durante esta aula o grupo dirigiu-se ao hospital para falar com o professor Luís Taborda Barata relativamente à realização dos testes cutâneos. Tínhamos em mente analisar a prevalência de alergias à flora existente na nossa escola e nos arredores, que curiosamente era a mesma ideia do professor. Portanto elaborámos uma questão que será a base deste trabalho “será que a exposição diária aos alergénios do recinto escolar pode fazer aumentar a sensibilização dos alunos a estas substâncias?”
Nesta conversa, o professor deu-nos algumas tarefas a realizar antes dos testes para que tenhamos resultados mais concretos e viáveis com utilidade para a comunidade escolar. Aconselhou-nos a elaborar um registo qualitativo e quantitativo das árvores da escola e do perímetro em redor, a realizar um questionário aos alunos para sabermos se existem factores que podem influenciar os resultados como por exemplo, se o aluno está medicado ou mesmo se na sua área de residência existem o mesmo tipo de árvores e para escolher os participantes aconselhou-nos a recorrer à randomização.
Esta aula foi extremamente motivante pois foi visível o apoio e o empenho do professor no nosso trabalho.


Vanda Pires

domingo, 11 de janeiro de 2009

Notícia - Utilização dos antibióticos


Actualmente, muito se tem falado sobre o uso excessivo de antibióticos, muitos deles receitados em serviços de urgência nos hospitais, como os da Universidade de Coimbra. Publicamos de seguida uma notícia que refere as desvantagens deste uso abusivo e quais as alternativas e atitudes que se devem tomar para uma menor administração deste tipo de medicamentos, segundo o Ministério da Saúde.

"A contenção das resistências bacterianas aos antibióticos nos HUC deve merecer o empenho de todos os médicos que aqui trabalham já que, não sendo ainda um problema alarmante, se detectam sinais evidentes de que o possa vir a ser a curto prazo se não encontrarmos formas de melhorar a sua utilização.
O Serviço de Urgência é um local privilegiado para intervenção no domínio da racionalização do uso dos antibióticos visto que a sua prescrição tem consequências que ultrapassam os limites deste Serviço e mesmo do Hospital:
1- Sendo, naturalmente, um ponto de contacto com o exterior do Hospital, qualquer prescrição aqui efectuada influencia decisivamente a prática clínica em ambulatório e mesmo noutros Hospitais, tanto mais que os HUC são o centro de referência para a maioria da população da zona centro do país.
2- A imensa maioria dos doentes que procuram o Serviço de Urgência por doenças infecciosas têm alta para o domicílio medicados com antibióticos para aquisição nas farmácias públicas. Não encontramos por isso justificação para uma prática que, não sendo generalizada, se verifica por vezes e que consiste na administração de uma dose de antibiótico antes da alta do doente. Na realidade este procedimento só seria legítimo nas raras situações em que uma dose única de antibiótico fosse curativa, como por exemplo na blenorragia (1). Nos restantes casos serve apenas para dar uma falsa sensação de segurança ao médico e pode mesmo ter consequências negativas quando o antibiótico administrado não tem continuidade em ambulatório (exposição desnecessária a dois antibióticos e consequente risco de resistências).
3- Por outro lado, sendo a via principal de admissão de doentes nos HUC, a prescrição de antibióticos no Serviço de Urgência influencia o padrão de prescrição nas enfermarias já que, na imensa maioria das vezes, mesmo não se encontrando uma justificação clara, se continua a terapêutica ali instituída.
A flora bacteriana presente no doente que acorre ao Serviço de Urgência, se exceptuarmos os transferidos de outros Hospitais, é primordialmente composta por bactérias do ambulatório, sem os habituais problemas de resistências próprios da flora hospitalar. Consequentemente, não se justifica ali a utilização de alguns antibióticos que deveriam estar reservados para as infecções nosocomiais (2).
Por tudo isto entendemos ser urgente racionalizar a prescrição de antibióticos no Serviço de Urgência e para tal propomos, com o intuito de simplificar a prescrição, as seguintes medidas:
1- Elaborar uma lista de antibióticos (Quadro I) que constam do stock de medicamentos e como tal estão sempre disponíveis para prescrição sem restrições.
2- Os antibióticos que não constem desta lista podem ser prescritos mas sempre de forma individualizada e nominal (usando a folha de prescrição de antibióticos), responsabilizando-se os Serviços Farmacêuticos pelo seu fornecimento para um período máximo de 24 horas.
3- Os antibióticos que não constem do formulário nacional ou do formulário interno dos HUC devem continuar a ser prescritos com justificação clínica.
4- Apenas em casos excepcionais se justifica administrar no Serviço de Urgência antibióticos em doentes que têm como destino o ambulatório.
Sempre que se revele necessário estar normas serão revistas e actualizadas."

Quadro I
Antibióticos constantes do stock do Serviço de Urgência
Antibiótico Formulação
Penicilinas
Benzilpenicilina AMP 1.000.000U
Amoxicilina COMP 500mg
Amoxicilina/Clavulanato COMP 625mg; AMP 1,2g e 2,2g
Penicilina anti-Estafilocócica
Flucloxacilina COMP 500mg; AMP 500mg
Cefalosporina de 1ª geração
Cefazolina AMP 1g
Cefalosporinas de 2ª geração
Cefoxitina AMP 1g IV
Cefuroxima AMP 750 mg
Cefalosporina de 3ª geração
Ceftriaxona AMP 1g
Cefalosporina de 3ª geração
anti-Pseudomonas
Ceftazidima AMP1g
Quinolona
Ciprofloxacina COMP 250mg e 500mg; AMP 200 mg
Aminoglicosídeo
Netilmicina AMP 150mg
Macrólidos
Claritromicina AMP 500mg: COMP 250 mg
Tetraciclina
Doxiciclina COMP 100mg
Imidazol
Metronidazol AMP 500mg e 1g
AMP - ampolas
COMP- cápsulas ou comprimidos





(1) Blenorragia - A blenorragia é uma doença incluída na categoria das doenças sexualmente transmissíveis, sendo também designada por gonorreia, infecção gonocócica ou, em termos populares, esquentamento.
Esta patologia é desencadeada por uma bactéria, a Neisseria gonorrohoeae , de tipo Gram negativo, descoberta por Albert Neisser em 1879. Durante muito tempo esta infecção foi confundida com uma outra doença sexualmente transmissível, de origem bacteriana, a sífilis.

(2) Infecções Nosocomiais - Infecção hospitalar ou Infecção Nosocomial é toda infecção (pneumonia, infecção urinária, infecção cirúrgica, ...) adquirida dentro de um ambiente hospitalar. A maioria das infecções hospitalares são de origem endógena, isto é, são causadas por microrganismos do próprio paciente. Isto pode ocorrer por fatores inerentes ao próprio paciente (ex: diabetes, tabagismo, obesidade, imunossupressão, etc.) ou pelo fato de, durante a hospitalização, o paciente ser submetido a procedimentos invasivos diagnósticos ou terapêuticos (cateteres vasculares, sondas vesicais, ventilação mecânica, etc.). As infecções hospitalares de origem exógena geralmente são transmitidas pelas mãos dos profissionais de saúde ou outras pessoas que entrem em contato com o paciente.

Para mais informações sobre esta doença e infecção, clique nos seguintes links:
http://www.infopedia.pt/$blenorragia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o


Sónia Fernandes

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

As bactérias que vamos "exterminar" e como...

Sendo já tempo de iniciarmos a realização da nossa actividade experimental, temos vindo a elaborar uma lista das substâncias necessárias e o orçamento associado à sua compra. A experiência consiste na preparação de um meio de cultura no qual depositaremos culturas de bactérias de diferentes espécies mas do mesmo género, obtidas em determinados medicamentos e, após permitirmos o desenvolvimento de colónias dessas bactérias, colocá-las sob a acção de diferentes antibióticos, registando periodicamente a reacção bacteriana. Tal procedimento permitir-nos-á concluir, em primeiro lugar, qual o efeito dos antibióticos sobre as bactérias e, em segundo lugar, distinguir a actuação e eficácia de diferentes antibióticos na mesma bactéria e, do mesmo modo, distinguir a resistência de diferentes bactérias a um mesmo antibiótico. Como as bactérias que pretendemos utilizar são do mesmo genéro, teoricamente, a sua reacção aos antibióticos não deverá divergir muito. No entanto, especialistas afirmam que o uso cada vez mais recorrente de antibióticos fez com que estes microrganismos desenvolvessem métodos de defesa e novas respostas a substâncias que anteriormente os podiam destruir com grande facilidade. Assim, esperamos que este procedimento experimental nos permita ainda concluir algo sobre esta temática.
As bactérias que iremos cultivar são Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus casei, que serão obtidas, respectivamente, nos medicamentos Lacteol e Antibiophilus.
Lactobacillus acidophilus é uma bactéria importante para o homem. Quando combinada com diferentes microrganismos do seu tipo, intervém na fermentação láctea que permite produzir o iogurte (daí o prefixo “lacto” no seu nome científico). A sua temperatura óptima de desenvolvimento é de 30º C e deve a sua designação ao facto de sobreviver em ambientes de acidez bastante elevada. Sendo um bacilo, possui a forma de um bastonete. Esta bactéria está naturalmente presente no organismo humano e no de alguns animais, no trato intestinal, boca e vagina, não representando, portanto, qualquer perigo, o que nos permitirá manipulá-la em segurança. De facto, a sua presença no organismo é importante, pois, uma vez que a degradação do alimento por parte de L. acidophilus produz ácido láctico e peróxido de hidrogénio, o ambiente torna-se insuportável para microrganismos cuja presença poderia ser nociva ao ser humano. Além disto, esta bactéria produz substâncias que intervêm na nossa digestão e ajuda na separação da bílis de alguns aminoácidos que, deste modo, podem ser reaproveitados pelo organismo. Por outro lado, especialistas afirmam que a presença desta bactéria no corpo melhora a função intestinal e imunitária e diminui a ocorrência de infecções vaginais (o ácido que produz torna o meio hostil para o fungo que as provoca, o que leva ao aconselhamento de cuidado no uso de espermicidas, que destroem L. acidophilus) e dos níveis de colesterol. Tratamentos com antibióticos devem, pois, ser levados a cabo com cautela e apenas quando realmente necessários, uma vez que destroem não só as bactérias que nos fazem mal, mas também todas as que, como L. acidophilus, participam na nossa luta pela sobrevivência. Com efeito, são muitas vezes levados a cabo tratamentos de restabelecimento destas colónias de bactérias, após tomas de antibióticos. Importa referir que esta bactéria é destruída quando exposta a calor ou humidade excessivos e luz solar directa, pelo que são aspectos com os quais devemos ter cuidado aquando da realização da nossa experiência.
Lactobacillus casei, tal como a bactéria anterior, com a qual partilha todas as categorias taxionómicas superiores ao género, inclusive, produz ácido láctico no decorrer da sua actividade metabólica e habita o organismo humano, principalmente nos intestinos e na boca. O ácido que produz é, como já referido, importante para o homem, uma vez que impede a propagação de bactérias indesejadas. Além desta vantagem, sabe-se que este microrganismo melhora a função digestiva e reduz a incidência de intolerância ao leite e constipações. Industrialmente, é utilizada na produção de derivados lácteos, principalmente iogurtes e queijo. Actualmente, investigadores tentam a sua utilização na fermentação de feijões, afirmando que, após sofrerem tal processo, perdem os compostos causadores de flatulência durante a digestão.
Os antibióticos que vamos utilizar são Ceforal, Procef e Clamoxyl, cujas substâncias activas são respectivamente, cefadroxil, amoxilina e uma associação de amoxilina com ácido clavulânico.
A cefadroxil é uma substância anti-infecciosa e antibacteriana (sobretudo em relação a bactérias de gram positivo e negativo, classificação consoante a cor que adquirem quando coradas segundo a técnica de Gram para observação microscópica, respectivamente, roxo e vermelho), de forma molecular C16H17N3O5S, H2O. Pertence ao grupo das cefalosporinas, ao qual cerca de 10% dos doentes é alérgico. Está indicada no tratamento de infecções urinárias e do trato respiratório, da pele, tecidos moles e amígdalas. Entre as reacções adversas a esta substância, principalmente quando a dose necessária é elevada, encontram-se problemas do aparelho digestivo, como náuseas, vómitos e diarreia, alterações de enzimas hepáticas e da composição sanguínea e reacções anafilácticas. Doentes que já tenham apresentado hipersensibilidade a penicilinas ou com insuficiência renal devem optar por outras substâncias activas ou, se realmente necessário, reduzir a dose. A cefadroxil é absorvida no trato gastrointestinal e eliminada através da função urinária. Como atravessa facilmente a placenta e passa para o leite materno, deve ser administrada com cuidado por grávidas e lactantes.
A amoxilina é uma substância anti-infecciosa e antibacteriana, que actua por destruição da parede das bactérias, unindo-se a proteínas que sintetizam esta parede, deixando-as incapazes de levar a cabo a sua função biológica, de fórmula molecular C16H19N3O5S, quando anidra, C16H18N3NaO5S, quando sódica, e C16H19N3O5S, 3H2O, se triidratada. Consiste num pó branco e cristalino, especialmente indicado no tratamento de bronquites e amigdalites. É também absorvida no trato gastrointestinal e entre as reacções adversas a esta substância estão, novamente, problemas do aparelho digestivo, como náuseas, vómitos, diarreia e enjoo, sonolência, reacções anafilácticas (principalmente em doentes com hipersensibilidade à penicilina, asma, febre dos fenos e eczemas) e, em casos raros, convulsões e escurecimento da língua.
O ácido clavulânico é uma substância que não consiste directamente num antibacteriano ou anti-inflamatório, mas, associado a substâncias antibióticas, aumenta a sua eficiência contra bactérias mais resistentes. Este ácido resulta da actividade metabólica da bactéria Streptomyces clavuligerus.

Webgrafia:
• pt.wikipedia.org/wiki/Associação_amoxicilina/ácido_clavulânico (consultado a 08.01.09);
• www.propg.ufscar.br/publica/4jc/posgrad/resumos/0241-baptista.htm (consultado a 08.01.09);
• pt.wikipedia.org/wiki/Cefadroxil (consultado a 08.01.09);
• pt.wikipedia.org/wiki/Cefadroxil (consultado a 08.01.09);
• en.wikipedia.org/wiki/Lactobacillus_acidophilus (consultado a 08.01.09);
• en.wikipedia.org/wiki/Saccharomyces_boulardii (consultado a 08.01.09);
• pt.wikipedia.org/wiki/Amoxicilina (consultado a 08.01.09);
• pt.wikipedia.org/wiki/Ácido_clavulânico (consultado a 08.01.09)
• en.wikipedia.org/wiki/Lactobacillus_casei (consultado a 09.01.09).

Marta Mariano

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Inquérito

Inquérito
O Sistema Imunitário

Questão-problema:
Como sobrevive o Homem mergulhado neste “mar” de microrganismos potencialmente patogénicos?

Somos alunas da Escola Secundaria Frei Heitor Pinto e, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, vimos realizar o seguinte inquérito, de modo a obter informação sobre quais os conhecimentos que, tanto especialistas de saúde como utentes, possuem acerca do Sistema Imunitário.


1- O Sistema Imunitário:
1.1. Qual a sua ideia do que é o Sistema Imunitário?
1.2. Qual a importância deste sistema para si?
1.3. Na sua opinião, que tipo de atitudes podem beneficiar e/ou prejudicar o Sistema Imunológico?

2- Antibióticos:
2.1. O que são antibióticos?
2.2. Considera o uso actual de antibióticos excessivo?
2.3. Acha que esse uso abusivo pode trazer consequências negativas a nível de saúde e ecologia?

3- Vacinas:
3.1. O que são vacinas?
3.2. Considera o uso de vacinas eficaz? Quais os seus perigos?
3.3. Acha que o possível uso excessivo pode trazer consequências negativas a nível de saúde e ecologia?

4- Responda à questão problema do nosso trabalho de projecto.



(Este inquérito será realizado a um médico, um enfermeiro, um farmacêutico, um psicólogo e um utente. Desafiamos os visitantes do nosso blogue a responder também à totalidade das questões ou apenas a algumas delas.)

Vanda Pires

Sumário da aula

Nesta aula, enquanto a Sónia procurava medicamentos vendidos em Portugal cujo princípio activo é uma colónia pura de bactérias, eu e a Mónica dirigimo-nos ao Conselho Executivo para telefonar ao Laboratório de Análises Clínicas da Covilhã, por forma a sabermos se aí nos podíamos dirigir para tratar de um possível patrocínio deste laboratório ao nosso projecto. Como a resposta foi negativa e tal visita teve de ser adiada, regressámos à sala de aula, onde a Sónia e a Vanda elaboraram o inquérito acerca do nosso tema, que temos apenas de reavaliar entre todo o grupo para que esteja concluído, a realizar a alguns profissionais de saúde e aos utentes. A Mónica iniciou a pesquisa dos tópicos que lhe competem tratar e eu investiguei acerca das bactérias e das substâncias activas dos antibióticos que vamos utilizar na nossa actividade experimental, para que, posteriormente, possamos elaborar o relatório experimental, referindo o que são, se são ou não perigosos para a espécie humana e qual a sua utilização no nosso quotidiano, entre outros aspectos.

Marta Mariano

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Sumário da Aula

A primeira aula deste segundo período foi iniciada com um pequeno discurso da professora da disciplina que nos informou do imenso trabalho que teremos de desenvolver, assim como divulgá-lo à professora de maneira a ela saber o desenvolvimento do trabalho de projecto, tendo sido aconselhado a elaboração de um blog de maneira a expormos nele toda a informação adquirida e os diários de bordo das respectivas aulas.

Após isto começámos, juntámo-nos em grupo de modo a prosseguir com o trabalho já desenvolvido no período anterior. Sendo assim a Marta e a Mónica elaboraram um e-mail para enviarem para o professor Taborda Barata, da área de imunologia da Faculdade de Medicina da Beira Interior. A Sónia e a Vanda deram prosseguimento à página web, elaborando a página que se refere a uma breve apresentação do tema, referindo os aspectos que serão abordados, assim como as diversas maneiras de divulgação do projecto. Após isto, e enquanto a Vanda ainda terminava, a Sónia escreveu numa folha os materiais necessários de imediato para o grupo elaborar a actividade experimental, referiu assim os nomes dos antibióticos necessários e o respectivo preço de modo a que a professora entregasse ao conselho executivo da nossa escola, para tal forma sabermos se a escola possui alguma conta numa farmácia de maneira a podermos ir compra-los o mais rápido possível. Depois disto os 4 eleitos do grupo estiveram a pesquisar sobre o medicamento "Bactisubtil", necessário para a nossa experiência, pois tem a bactéria que precisamos para tal, e tentámos saber o seu preço e como mandá-lo vir, mas após pesquisarmos em farmácias espanhola, americanas, entre outras, decidimos que a Sónia falasse com um familiar que tem na França de maneira a saber o preço e os possíveis gastos de envio, pois é um medicamento fabricado lá, e caso não seja possível, investigaremos sobre outros medicamentos que possivelmente contêm a mesma bactéria que o "Bactisubtil".

Após isto deu-se por encerrada a aula, na qual todos os elementos se empenharam e ajudaram em todas as tarefas.

Sónia Fernandes